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Não tenho mais vontade de escrever as coisas bobas que eu escrevia antes. Coisas bobas que eu amava escrever. Coisas de quando eu me perguntava como seria gostar de alguém que gostasse de mim; quando eu transformava esse desejo em histórias ou poemas ficava legal.
Eu gostava daquilo.
Mas agora, quando tento pensar em algo assim, eu penso no seu rosto, e não posso escrever. Você está no meu coração contra minha vontade, e eu não posso parar de te amar por mais que eu queira. Porque as palavras ficam lá, vagas. Esperando que a reciprocidade do que eu sinto por você coloque algum significado naquele conjunto de letras desordenadas que não conseguem dizer nada sobre o quanto me sinto vazia.
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